Um dos elementos de destaque na história da BABILÔNIA FEIRA HYPE é a sua identidade visual, com peças-publicitárias tão originais quanto o evento, lembradas até hoje por seus conceitos inusitados, divertidos, diferentes e criativos.
Enfim, hype como o seu público.
As peças gráficas da BABILÔNIA FEIRA HYPE não se limitam a divulgar as atrações das edições seguintes do evento. Mais do que dar desconto nos ingressos, as filipetas surpreendiam com sua arte inovadora e, ao mesmo tempo, alinhada a toda identidade visual da BFH.
Objeto de desejo nos anos 2000, hoje os flyers são verdadeiros itens de colecionadores.
Antes de cada edição da BABILÔNIA FEIRA HYPE, lá estavam elas. As bicicletas-cavalo desfilavam pelo Rio, na orla da zona sul e na Lagoa Rodrigo de Freitas, chamando público local, gerando curiosidade entre os turistas e ditando tendências.
Ideia do empresário Fernando Molinari, esse meio de transporte do século 19 tinha tudo a ver com o clima da praia carioca e do Jockey Club. Com o apoio de uma agência especializada em mídias alternativas como bikedoor, a Biruta, os cavalos foram adaptados a bicicletas.
Sua proposta era divulgar o evento ligado à moda. Para isso, a cada edição, as bicicletas-cavalo eram customizadas, ganhando adereços temáticos feitos por artistas como Alfa Siqueira, Flesh Beck Crew e Edson Galvão.
Montada com a cabeça de uma boneca japonesa, comprada numa feira de rua em São Paulo, em um corpo de boneca comum, a modelo hype tem a expressão dos personagens do mangá e as medidas de uma top model. Batizada como Natasha, em homenagem a então recém-nascida sobrinha de Fernando Molinari, seu nome significa “aquela que veio no Natal” – daí o seu début ter acontecido em dezembro de 2000, na campanha de Natal do evento.
Inspirada na trajetória da fashion doll Blythe e nos ensaios fotográficos Gina Garan de 2000, a boneca Natasha Hype foi criada para se tornar um ícone que identificasse a BABILÔNIA FEIRA HYPE e divulgasse as coleções dos estilistas do evento. Seus ensaios eram clicados pelo requisitado fotógrafo de arte Vicente Mello e tinham a participação de profissionais da moda, como o stylist José Camarano, então assistente de produção da HYPE ART PRODUÇÕES.
Com tratamento de estrela, além do vasto guarda-roupa com peças assinadas pelos estilistas da BABILÔNIA, Natasha ainda chamava atenção pelas maravilhas temáticas criadas pelo aderecista Rogério Torres, expositor especializado em criações de roupinhas de bonecas e minibrinquedos e de objetos de decoração; e pelas perucas de náilon, kanekalon, pelúcia e fios naturais, assinadas pelo figurinista e aderecista Edson Galvão.
As fotos icônicas de Natasha Hype fizeram história em exposições na BABILÔNIA FEIRA HYPE e foram veiculadas em campanhas publicitárias em busdoors, jornais e revistas. Hoje a top doll model mora em Nova York (nome do estúdio na casa de Fernando Molinari, onde eram feitos os ensaios e onde ela é guardada), mantém exclusividade com a FEIRA HYPE e, a qualquer momento, voltará ao Brasil para estrelar novas campanhas do evento.